segunda-feira, 2 de abril de 2012

Amor à distância: É impossível?





Namorar a distância é muito difícil! Ciúmes, inseguranças e brigas não costumam sair da nossa cabeça. Mas nada é impossível, então aprenda a lidar, ouvindo a história de meninas que passaram por isso.
 
“Moro em Santa Catarina e meu namorado no Paraná! Às vezes, me sinto insegura, com ciúme. Isso é normal?” – C. S., 12 anos
Lógico que é! Se já temos os nossos descontroles com o gatinho que está bem ao lado, o que dirá com ele em outro estado, né? A verdade é: namorar um cara que mora longe é uma barra e, muitas vezes, só nos damos conta disso quando estamos superapaixonadas. Precisamos ser muito fortes e determinadas para levar o namoro para frente. Afinal, ter de lidar com a saudade, o ciúme e a insegurança não é nada fácil.

Na balança
Para avaliar se um namoro assim pode dar certo, você precisa equilibrar razão e emoção. Isso significa que, além de ter certeza de que consegue encarar uma situação dessas, você deve pesar algumas determinantes para o sucesso do namoro: quantas vezes vocês conseguirão se encontrar por mês? Você ou ele tem onde ficar quando forem se encontrar? Os pais de vocês são a favor do namoro? Dá para se falar sempre?

A N. V., 16 anos, sustentou um relacionamento à distância por cerca de 2 anos, mas acabou sendo vencida pela saudade e pelo ciúme. 
“Eu estava cansada. Apesar de morarmos a cerca de 1h30 um do outro, quase nunca nos víamos. Deu certo por um bom tempo, mas eu sou muito ciumenta e já estava sofrendo com isso. Achamos melhor terminar”, ela conta.

O lado bom
Namorar alguém que mora longe tem suas vantagens. A principal é não enjoar rápido do relacionamento, coisa que acontece muito quando a gente vive grudada no gato. Vê-lo só de vez em quando vai garantir o friozinho na barriga permanente! Além disso, só quem tem esse tipo de relação pode curtir a liberdade para fazer o que quiser (só não vale trair o garoto, hein?) sem o mesmo nível de cobrança de um namoro “padrão”.

A N. S., 15 anos, mora em Porto Alegre e está há poucos meses com um garoto de São Paulo. Ela recomenda a
relação. “Temos muita coisa em comum e fomos nos conhecendo devagar. Nos vemos apenas uma vez por mês,
mas nos falamos todos os dias”. E o ciúme? “Não rola. Para nós, a fórmula ‘confiança + amor’ é o segredo para a
relação dar certo”, ela garante.

Estranho íntimo
Além dos monstrinhos do ciúme e da insegurança, a falta de intimidade também pode dificultar tudo, afinal, não rola um processo de conhecimento para entender as manias, apreciar as qualidades, aceitar os defeitos... Tudo o que a 

N. C., de 17 anos, não sofreu com ciúme, por exemplo, ela ficou mal com a distância emocional.
“Estávamos juntos havia 4 meses, e eu já não estava mais curtindo o namoro. Não dava para vê-lo só um ou dois finais de semana por mês. Queria conhecê-lo de verdade, mas a gente não conseguia se entender. Era chato!”, conta.

O namoro dela terminou, mas, provavelmente, o sentimento não segurou a empolgação inicial. Claro, isso não é regra. Se vocês se gostam de verdade, dá para driblar a falta de convivência e ganhar intimidade de outras formas: se falar bastante, contar o que está rolando no dia a dia e aproveitar cada minuto quando estão juntos. Demanda esforço e disposição, mas, se o sentimento realmente existe e é forte, não vai ser tão difícil assim.

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